
Hoje, os EUA continuam com grande parcela de ricaços. Porém, a Europa foi deixada para trás, superada pela Ásia.
O principal impulso veio da China, onde surgiu um novo bilionário quase toda semana de janeiro a março deste ano.Os dados são de um estudo desenvolvido pelo banco de investimentos UBS, em parceria com a consultoria PwC.
Ricaços começam cedo
Bilionários que construíram sua própria fortuna começaram sua empreitada ainda jovens, embora poucos tenham atingido a marca de US$ 1 bilhão antes dos 40 anos. Mais de um quinto dos ricaços (23%) lançou seu primeiro empreendimento antes dos 30 anos. Esse número passa para 68% quando se estende a idade até 40 anos.Bilionários tendem a ter estudado e a ter tido experiência em outro emprego. Quase metade deles trabalhou em uma grande empresa antes de começar seu negócio; 82% têm um diploma universitário.
Na China, mais gente sai da pobreza para a fortuna
O surgimento de ricaços na Ásia é recente, e os bilionários de lá tem um perfil diferente dos norte-americanos e europeus.Entre os chineses endinheirados, 25% cresceu na pobreza. Esse percentual cai para apenas 8% nos EUA e 6% na Europa.
Eles também são mais jovens. Bilionários asiáticos têm uma idade média de 57, quase dez anos mais jovens do que os ricaços dos EUA e da Europa.
Metodologia
O estudo examina o que está acontecendo nos mercados mais ricos do mundo, que respondem por 75% de toda a riqueza.Foram analisados dados de mais de 1.300 bilionários de 14 países (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, Suíça, Turquia, Itália, Espanha, China, Índia, Hong Kong, Japão, Cingapura e Rússia) e como o seu perfil mudou nos últimos 20 anos.
Por: economia.uol