Laboratório Sangue Bom pretende faturar R$ 8 milhões com exames a preço popular e sem necessidade de prescrição médica
O italiano Marco Collovati, presidente da empresa de diagnósticos OrangeLife, encara um novo desafio empreendedor. O empresário fundou o Laboratório Sangue Bom, que oferece exames de sangue a R$ 5 e sem a necessidade de prescrição médica. Ele planeja faturar R$ 8 milhões com o negócio montando uma ampla rede que atenderá todo o país.

Formado em medicina na Itália, o empresário veio ao Brasil há 15 anos para empreender no ramo da saúde. Segundo ele, o segredo da empresa para conseguir oferecer os exames por um preço mais em conta do que o encontrado em clínicas está na otimização do espaço, dos serviços e do maquinário dos laboratórios, além da facilidade para conseguir diagnósticos a preço de custo, já que o fornecedor é a OrangeLife, também de Collovati.

Com o intuito de cada vez mais facilitar o acesso à saúde, o Laboratório Sangue Bom possui também um aplicativo para tablets e smartphones em que os usuários podem solicitar serviços, além de conferir os resultados de seus exames até três horas depois de realizá-los.

A empresa conta atualmente com quatro laboratórios no Rio de Janeiro e na Bahia, e pretende abrir mais dois pontos de serviço até o final de julho. “Hoje os laboratórios se pagam. Nossa previsão de lucro é em cima do volume, por isso estamos correndo para abrir várias unidades”, diz Collovati.

Da estética ao empreendedorismo social

A trajetória do empreendedor de 46 anos no mercado brasileiro não saiu exatamente como ele esperava. Antes de deixar a Itália, seu objetivo era se tornar assistente de Ivo Pitanguy, cirurgião plástico brasileiro que fazia muito sucesso na época.
Com o intuito de cada vez mais facilitar o acesso à saúde, o Laboratório Sangue Bom possui também um aplicativo para tablets e smartphones em que os usuários podem solicitar serviços, além de conferir os resultados de seus exames até três horas depois de realizá-los.

A empresa conta atualmente com quatro laboratórios no Rio de Janeiro e na Bahia, e pretende abrir mais dois pontos de serviço até o final de julho. “Hoje os laboratórios se pagam. Nossa previsão de lucro é em cima do volume, por isso estamos correndo para abrir várias unidades”, diz Collovati.

Da estética ao empreendedorismo social

A trajetória do empreendedor de 46 anos no mercado brasileiro não saiu exatamente como ele esperava. Antes de deixar a Itália, seu objetivo era se tornar assistente de Ivo Pitanguy, cirurgião plástico brasileiro que fazia muito sucesso na época.

Após enfrentar algumas dificuldades financeiras nos primeiros meses no Rio de Janeiro, Collovati conviveu com uma realidade diferente da que esperava, quando morou na comunidade Pavão Pavãozinho. “Senti na pele que as pessoas tinham pouquíssimo acesso à saúde, e que tinha gente morrendo de doenças primárias como a diarreia”, diz o italiano que sofreu de uma severa desnutrição enquanto morava no local.

O empresário até chegou a trabalhar na área de cirurgias estéticas durante a carreira, porém, suprir a necessidade básica da população virou seu objetivo como profissional.

Após consolidar a OrangeLife como um das principais empresas de diagnósticos de doenças como hanseníase, tuberculose, aids e dengue, Collovati espera que o laboratório Sangue Bom impacte efetivamente a população, facilitando o acesso a exames básicos.